O JAM reconhece, acolhe e incorpora todos os sistemas filosóficos, científicos, religiosos e culturais.
Assim como na busca pela Teoria de Tudo, o JAM busca a Religião de Todos. Valoriza todas as crenças, cosmovisões, epistemologias e ontologias, mesmo aquelas que se apresentam como adversárias entre si. Tudo é Nomus. Tudo compõe o Universo nomial. Nada está fora do Lato nomial.
Filosofia da Antiguidade
Filosofia Grega Pré-Socrática
- Tales de Mileto — A água como princípio.
- Anaximandro — O ápeiron, o ilimitado, ressoa com o conceito de Lato nomial.
- Anaxímenes — O ar como essência.
- Heráclito — O fogo como fluxo e transformação. Panta Rhei ("Tudo flui") se alinha à dinâmica do emaranhamento no JAM.
Parmênides e Heráclito
- Parmênides — Sobre a Natureza: “O ser é, e o não-ser não é.” Alinhamento nomial puro.
- Heráclito — O devir como operação ontológica contínua.
Sofistas
- Protágoras — “O homem é a medida de todas as coisas.” A realidade se formaliza na percepção e na externalização.
- Górgias — Sobre o Não-Ser: reflexão estrutural sobre os limites da externalização, do saber e da comunicação.
Sócrates, Platão e Aristóteles
- Sócrates — A maiêutica como processo de alinhamento de Nomi latentes.
- Platão — O mundo das ideias existe no JAM como alinhamento nomial possível e operante.
- Aristóteles — Lógica, categorias, substâncias e acidentes operam como ferramentas de organização de Nomi e Nomus.
Filosofia Helenística
- Ceticismo — A epoché como suspensão deliberada de alinhamentos.
- Estoicismo — O logos como malha de alinhamento nomial universal.
- Epicurismo — O clinamen reflete a dinâmica dos emaranhamentos nomiais.
Filosofia Medieval e Escolástica
- Agostinho de Hipona — Confissões (397–400), Cidade de Deus (426).
- Tomás de Aquino — Suma Teológica (1265–1274).
Imanência
- Gilles Deleuze — Spinoza: Filosofia Prática (1970).
- Baruch Spinoza — Ética (1677).
- Friedrich Nietzsche — A Gaia Ciência (1882).
Fenomenologia
- Edmund Husserl — Ideias para uma Fenomenologia Pura e uma Filosofia Fenomenológica (1913).
- Maurice Merleau-Ponty — Fenomenologia da Percepção (1945).
- Jean-Paul Sartre — O Ser e o Nada (1943).
Linguagem e Realidade
- Ludwig Wittgenstein — Investigações Filosóficas (1953).
- J. L. Austin — Quando Dizer é Fazer (1962).
- John Searle — A Construção da Realidade Social (1995).
- Nelson Goodman — Maneiras de Fazer Mundos (1978).
Ontologia da Informação
- Luciano Floridi — The Philosophy of Information (2011).
- Gregory Bateson — Mind and Nature: A Necessary Unity (1979).
- Humberto Maturana e Francisco Varela — A Árvore do Conhecimento (1984).
Poder e Estrutura Cognitiva
- Michel Foucault — Vigiar e Punir (1975), Microfísica do Poder (1979).
- Pierre Bourdieu — O Poder Simbólico (1989).
Epistemologia da Complexidade
- Edgar Morin — O Método (1977–2004).
- Ilya Prigogine — A Nova Aliança (1979).
- Heinz von Foerster — Understanding Understanding (2003).
Tempo e Processualidade
- Henri Bergson — Matéria e Memória (1896), Duração e Simultaneidade (1922).
- Martin Heidegger — Ser e Tempo (1927).
Filosofia do Processo
- Alfred North Whitehead — Process and Reality (1929).
- Gilles Deleuze — Diferença e Repetição (1968).
Física Contemporânea
- Carlo Rovelli — Reality Is Not What It Seems (2014).
- Sean Carroll — Something Deeply Hidden (2019).
- David Bohm — Wholeness and the Implicate Order (1980).
- Stephen Hawking — Uma Breve História do Tempo (1988).
- Albert Einstein — Relatividade: A Teoria Especial e Geral (1916).
- Erwin Schrödinger — What Is Life? (1944).
Filosofia da Desconstrução
- Jacques Derrida — Gramatologia (1967), A Escritura e a Diferença (1967).
- Paul Feyerabend — Contra o Método (1975).
- Karl Popper — A Lógica da Pesquisa Científica (1934).